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Andrezinho se trata na sede e só fará exame na coxa na noite desta quinta

Meia esteve em General e seguiu para clínica para ter avaliada a gravidade da lesão muscular, que o tirou de campo contra o Olaria. Jobson é liberado

A apreensão pela condição física de Andrezinho se estenderá até a manhã desta sexta-feira. Após sair da partida contra o Olaria, na última quarta-feira, reclamando de dores na coxa direita, o meia só fará o exame de imagem nesta noite. Por isso, antes, ainda esteve em General Severiano para se tratar. Da sede, onde os companheiros lhe desejaram sorte, seguiu para a clínica.


A atividade para os titulares - e os recém-promovidos aos profissionais, que também venceram o Olaria, pelo Carioca de juniores - foi leve, de regeneração, como de praxe, na academia do clube. Foram ao gramado os reservas, com o reforço de Fellype Gabriel, que realizaram uma movimentação em campo reduzido, orientada pelo auxiliares de Oswaldo de Oliveira.

Liberado previamente, o atacante Jobson foi para São Paulo resolver problemas particulares. O clube ainda não tem a definição se ele estará de volta nesta sexta, para o treino no Engenhão. De qualquer forma, Jobson só atuará a partir de 6 de março, quando termina sua suspensão por doping. Muito elogiado por Oswaldo, ele esteve no Engenhão para desejar sorte ao time.

Com nove pontos, em segundo lugar, o Botafogo volta a campo contra o Bonsucesso neste sábado, no Engenhão, pela penúltima rodada da Taça Guanabara.


Botafogo volta a fazer cinco gols em um jogo depois de mais de um ano

Goleada aplicada sobre o Olaria (5 a 0) ainda é a sua maior no Engenhão desde o dia 23 de março de 2008, quando derrotou o Macaé por 7 a 0

 

A goleada do Botafogo sobre o Olaria, por 5 a 0, quarta-feira, no Engenhão, pelo Campeonato Carioca, serviu para quebrar marcas. O time não marcava cinco gols em uma partida desde o dia 23 de janeiro do ano passado, quando havia conseguido o mesmo placar numa vitória sobre a Cabofriense, em Macaé.

Na ocasião, o Botafogo era treinado por Joel Santana e usou na partida sete jogadores que fazem parte do elenco atual, sendo seis titulares. O jogo, no entanto, acabou marcado por dois gols contra marcados pelo mesmo jogador: Goeber. Antônio Carlos, Caio e Renato Cajá completaram o placar.

Além de conseguir voltar a fazer cinco gols em um jogo, o Botafogo conseguiu a sua maior goleada no Engenhão desde a vitória por 7 a 0 sobre o Macaé, no dia 23 de março de 2008. Wellington Paulista (4), Lucio Flavio, Fabio e Triguinho marcaram os gols. Não há remanescentes daquele time no grupo atual.

- O Olaria teve uma postura corajosa, ousou jogar e tentou pressionar nossa saída de bola. Mas, nos jogos anteriores, o grande obstáculo não foi a postura defensiva. Esse foi preponderante, mas tivemos a dificuldade de jogar num campo que não estava de acordo para quem quer jogar futebol - disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

O próximo desafio do Botafogo é contra o Bonsucesso, às 17h (de Brasília), sábado, no Engenhão, pela sexta rodada do Grupo A da Taça Guanabara.

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Contra a sombra e excesso de jogos, Engenhão ganha mais um defensor

Diretor da empresa que cederá o equipamento de luz artificial visita o estádio e usa exemplo europeu para pedir o uso racional do gramado

 

O Engenhão recebeu na manhã desta quinta-feira a visita de representantes da empresa SGL Concept, que fornecerá as máquinas de luz artificial para corrigir o problema da sombra sobre o gramado. Com a ajuda da Ambev, o Botafogo está investindo R$ 1,3 milhão na compra de seis equipamentos, que devem chegar em março ao Brasil e são também utilizados em Wembley, por exemplo.

Com experiência em estádios de todo o mundo, o diretor da empresa, Nico van Vuuren, elogiou a estrutura do estádio e espera ajudar a manter o piso em boas condições. No entanto, chamou a atenção para o excesso de jogos realizados. Desde o dia 31 de janeiro até domingo, serão nove atividades no gramado principal em 13 dias.

- É um grande desafio para a gente trabalhar num lugar tão bonito. Temos experiência em 95 estádios do mundo todo e ajudaremos a resolver essa questão da sombra no Engenhão. Mas o excesso de jogos também é um problema. Se reduzir isso, o gramado vai melhorar. Em Wimbledon (no torneio de tênis), com tantos jogos em duas semenas, a grama termina em péssimo estado - comento Van Vuuren.

O trabalho que levou a empresa a ser conhecida na Europa foi realizado no estádio do PSV Eindhoven. Os dirigentes do Arsenal viram a qualidade do gramado e contrataram os serviços da SGL. Segundo o holandês, o estádio do clube inglês é usado uma vez a cada duas semanas e a Allianz Arena recebe apenas 30 jogos por anos. Responsável pelo Engenhão, o agrônomo Artur Melo buscou a tecnologia em viagens constantes para a Europa.

- Estamos vivendo uma revolução nos gramados esportivos. O trabalho feito é fundamental, mas o número de atividades também. Temos numa temporada o que Wembley recebe em dez anos. Percebemos com a SGL uma chance de ganhar em qualidade. Seremos pioneiros nesse sistema de compensação de sombreamento no Brasil, mas outros estádios precisarão dessa tecnologia, como a Arena da Baixada - explicou Artur.

 

Diretor executivo do Botafogo, Sergio Landau negociou com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a redução do número de jogos no Engenhão. A intenção do dirigente, a pedido da equipe de manutenção do gramado, era chegar a 80 no ano.

- Nâo queremos que o Engenhão não seja utilizado. Não dá é para ter 120 jogos, nem cinco em uma semana. Dois ou três intercalados, tudo bem - disse Landau, que recebeu o apoio de Rafael Pucinelli, gerente de marketing da Ambev. - Quando assumimos esse projeto, sabíamos dos problemas e vamos atacar nas duas frentes (sombra no gramado e número de jogos).

O Engenhão voltará a ser utilizado nesta quinta-feira, quando Flamengo e Madureira se enfrentam pelo Grupo A do Campeonato Carioca. No fim de semana, haverá mais dois jogos: Botafogo x Bonsucesso, sábado, e Vasco x Fluminense, domingo.


Torcida do Botafogo inicia 2012 com reprise de sua relação com o técnico

Assim como acontecia com Caio Júnior, Oswaldo de Oliveira reclama seguidamente do comportamento de quem comparece ao Engenhão

 

Em 2011, a torcida do Botafogo viveu às turras com o técnico Caio Júnior, que considerava seu comportamento extremamente crítico durante os jogos. Em pouco tempo, o fato começa a se repetir nesta temporada com o time sob o comando de Oswaldo de Oliveira. Depois de apenas cinco rodadas no Campeonato Carioca, ele já ouviu as primeiras reclamações na escolha das substituições e saiu em defesa de seus jogadores, principalmente Elkeson, um dos mais perseguidos até o momento, que desencantou com dois gols na goleada por 5 a 0 sobre o Olaria, quarta-feira.

O ápice das reclamações dos torcedores no Engenhão aconteceu quando Oswaldo chamou o volante Lucas Zen para entrar no lugar de Marcelo Mattos, que naquele momento era o único jogador do Botafogo com um cartão amarelo em campo contra o Olaria. A torcida não perdoou. Pediu a entrada de Cidinho, que sequer entrou em campo, e Herrera, chamado apenas no fim para substiuir Loco Abreu.

- Torcida. A palavra já traduz. É para incentivar. Se vaiar o próprio jogador está prestando um desserviço ao time. Sem ela, é impossível. Há uma interferência capital no rendimento dos jogadores. Dizem que eles se motivam com vaias, mas não acredito nisso. Há os que sentem menos. Ninguém gosta de ser xingado ou vaiado. Vamos ter momentos de dificuldade, mas não pode no primeiro erro vaiar. Assim, ele não vai conseguir se reerguer. Estaremos puxando o tapete de quem queremos ver equilibrado, com a cabeça altiva e colocando a bola para dentro – disse Oswaldo.


Com aumento de 20%, Botafogo quer fechar último patrocínio em 15 dias

Diretoria tem três propostas na mão para 'fechar' camisa, mas está perto de acordo com apenas uma. Ex-parceiro master deve investir no Engenhão

 

O nível do valor anual que o Botafogo receberá já contando com a exposição de mais uma marca na camisa, na altura dos omoplatas e nas costas, fará com que o faturamento de 2012 seja cerca de 20% maior que o de 2011, temporada em que o clube festejou seus maiores acordos na história - à época, 15% de crescimento em relação a 2010 e 50%, olhando para 2009. O otimismo quanto à valorização dos patrocinadores garante mais tranquilidade à diretoria, que ainda estuda as três propostas que tem em mãos. Uma, porém, se destaca e deve ser a escolhida em até 15 dias.

O montante geral angariado pelo uniforme, portanto, se aproximaria da casa dos R$ 30 milhões. No espaço master (central), a Guaraviton expandiu sua parceria com o clube e já foi procurada até por outros grandes cariocas, tamanha a repercussão de seu envolvimento com o Alvinegro. Na barra, a Havoline se sustenta. Presente com força no último contrato, a construtora João Fortes deve ficar, somente na exploração do Engenhão, com o chamado endo-marketing: camarotes, anúncios, etc.

- Eles ficaram encantados com o retorno que tiveram especialmente neste sentido e querem investir. Não temos pressa, porque chegamos a números interessantes já com esses dois contratos, que nos fazem poder analisar as parcerias com um todo antes de assinar. Mas a ideia é ter tudo definido antes da confecção do novo uniforme - apontou Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo, sobre a cerimônia da Puma, agendada para março.

A respeito dos preparativos da nova fornecedora de material esportivo, que entregou apenas um material provisório, o cartola aproveitou para desmentir a veracidade da imagem de uma suposta camisa preta, que um torcedor "criativo" publicou na internet.

- Ela não está pronta, é a criatividade dos botafoguenses. E a rigidez do contrato impede uma divulgação do tipo. Nem tenho a informação de que haverá um uniforme que fuja dos padrões tradicionais. Temos regras do estatuto a cumprir - cita Landau.